O papel de professores e alunos com a Aprendizagem Baseada em Projetos
As novas abordagens de ensino, em que professor e aluno são desafiados continuamente, estão, cada vez mais, inseridas na busca de uma performance de excelência na vida acadêmica, profissional e pessoal. Praticamente, falar em ensino é revolucionar métodos, técnicas e planos de aula. As habilidades e competências podem também ser desenvolvidas e implementadas por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos (Project Based Learning – PBL), mais uma modalidade para preparar os estudantes para a vida real.
Essa metodologia exige abertura por parte dos professores, que cada vez mais são chamados a abandonarem o modelo de ensino convencional. Nessa experiência de aprendizagem com projetos, há uma total inversão na forma de apresentação de conteúdo e orientações de pesquisas. Isso definitivamente é coisa do passado.
Aprendizagem baseada em Projetos
Na aprendizagem baseada em projetos, são os alunos que sugerem o que chamamos de “pergunta motivadora”, que lança o desafio e a reflexão do conhecimento adquirido. Ao professor, cabe a supervisão dos trabalhos em equipe para orientar e apoiar o caminho proposto pelo grupo para encontrar a resposta a essa pergunta motivadora. Falando assim, parece algo muito complicado. Mas não é. Ao contrário, os alunos se empolgam, criam projetos sobre questões bem específicas e se desdobram em pesquisas e testes de probabilidade para chegarem às soluções adequadas.
Essa abordagem dos projetos tem um objetivo: preparar os estudantes para terem sucesso acadêmico, profissional e pessoal, na mesma linha da preocupação para que os alunos desenvolvam as habilidades e capacidades exigidas no século XXI. Os exercícios de grupo proporcionam capacidade de comunicação, autenticidade na defesa de seus argumentos, autonomia, resiliência, raciocínio lógico, tolerância em relação às frustrações e persistência.
Aprender e Fazer
Com a aplicação da Aprendizagem Baseada em Projeto, “aprender” e “fazer” caminham de mãos dadas, são inseparáveis. E é feita dessa forma, exatamente para que os alunos desenvolvam competências e habilidades. O nível de criatividade exigido dos alunos é tão intenso quanto o esperado do professor. Afinal, esse professor precisa estar aberto para aceitar e entender que os tempos mudaram e já não se entrega todo o conteúdo de mão beijada ao estudante.
É um desafio para ambos e também para as instituições de ensino, que devem treinar, treinar e treinar seus professores para que possam corresponder a esse chamado para abandonar os métodos convencionais de ensino. Nesse sentido, eles têm enfrentado experiências bem diferenciadas diante desse quadro de pandemia e incertezas a respeito do retorno definitivo às salas de aula.
A aprendizagem baseada em projetos é muito interessante. Os professores devem dar um salto de criatividade na forma de se relacionarem: eles passam a atuar como orientadores, mas com sensibilidade para não podarem as ideias dos alunos. O estudante, por sua vez, monta os projetos com o objetivo de apresentar uma resposta a uma pergunta complexa, a um problema ou a um desafio.
Encontrar a Resposta
Essa resposta não é encontrada facilmente na internet e exige muita pesquisa, debate e hipóteses de soluções para o problema. Por exemplo, os estudantes podem apresentar um projeto sobre como estimular as pessoas a economizarem água e luz em suas residências.
Em parágrafo anterior falamos que “aprender” e “fazer” são inseparáveis. Afinal, as soluções são colocadas à disposição da sociedade por meio do uso de tecnologias para o desenvolvimento de aplicativos, vídeos, formatos multimídia, por meio de gráficos, tabelas e ferramentas.
O benefício desse método, segundo pesquisadores, é tornar as atividades acadêmicas mais dinâmicas e interessantes aos alunos, que assumem um papel mais ativo de aprendizagem. Há indicações de que a Aprendizagem Baseada em Projetos estimula a frequência escolar e reduz a evasão escolar.
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