Aprendemos a ler e a escrever logo nos primeiros anos da infância. Nos dedicamos aos estudos, especializações, mas será que ao longo da nossa vida já pensamos em educar as nossas próprias emoções?

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1 – De acordo com o estudioso Daniel Goleman, uma das principais referências nos estudos sobre Inteligência Emocional (IE) mundialmente, todas as emoções são, em essência, impulsos para agir e planos instantâneos para lidar com a vida que a evolução nos infundiu. Entretanto, a desordem emocional tem provocado uma consequência na sociedade em que vivemos, o que Goleman chama de analfabetismo emocional.

2 – “As pessoas com prática emocional bem desenvolvida têm mais probabilidade de sentirem-se satisfeitas e serem eficientes em suas vidas, dominando os hábitos mentais que fomentam sua produtividade; as que não conseguem exercer algum controle sobre a vida emocional travam batalhas internas que sabotam sua capacidade de se concentrar no trabalho e pensar com clareza”, explica o autor.

3 – Para combater esse analfabetismo emocional, Goleman traz algumas ferramentas que podem ajudar no controle das emoções e buscar a reeducação do cérebro emocional. “Compreender o que está por trás de um sentimento (por exemplo, a mágoa que dispara a ira), e aprender meios de lidar com ansiedades, ira e tristeza. Ainda outra ênfase é aceitar responsabilidade por decisões e atos, e cumprir compromissos”.

4 – Outra ferramenta que o autor destaca, é a empatia, isto é, ver as situações da perspectiva do outro, gerando tolerância e aceitação das diferenças. De acordo com o autor, a empatia leva ao envolvimento ao altruísmo e à piedade.

5 – Goleman apresenta vários aspectos de como é possível educar as emoções utilizando da autoconsciência, da assertividade e da solução de conflitos, por exemplo.

Bônus – A disposição para aprender e viver consciente esse processo de reeducação das emoções é um passo importante para a alfabetização emocional, tendo como resultado uma vida mais equilibrada e feliz.

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